A Bio Arte surgiu nos anos 90, mas com os avanços tecnológicos e o interesse de artistas pela biologia o movimento ficou mais bem estruturado por volta de 2000.
A Bio Arte desafia as fronteiras entre o humano e o não humano, o vivo e o não vivo, o natural e o artificial. Sendo assim, é a arte que literalmente trabalha no continuo da biomaterialidade, do DNA, proteínas e células a organismos completos. Assim ela manipula, modifica ou cria processos de vida e de vida.
Entre os pioneiros na BioArte estão o carioca Eduardo Kac, George Gessert, Marta de Menezes e Oron Catts.
Eduardo Kac foi um dos primeiros artistas a utilizar da biotecnologia para criar obras de arte. Ele apresentou a obra “Genesis” no festival Art Electronica em Linz, na Áustria. Ele criou um gene sintético, apenas com fins artísticos.
No entanto, o artista gerou enorme polêmica internacional com sua obra “GFP Bunny” (2000), que incluiu a criação, através de engenharia genética, de uma coelha capaz de expressar proteínas exógenas de GFP, ou Green Fluorescent Protein (Proteína Fluorescente Verde). Sob luz UV, a coelha emite luz verde.
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